Estruturas de Mercado

O mercado, incipientemente, tinha a função de aproximar compradores de vendedores, ou seja, era o lugar no qual produtos e serviços eram negociados. Logicamente, em épocas anteriores, isso ocorria de maneira mais simples e rápida, já que havia, efetivamente, o contato direto entre vendedores e compradores, em um sistema de livre mercado.

Os preços de referencia dos produtos eram livremente negociados entre as partes, sem muita influência de fatores externos. Os vários negócios realizados no local acabam por definir uma faixa de preço “padrão” no qual determinado produto era negociado.

Com a evolução temporal e o surgimento dos grandes aglomerados urbanos as relações entre compradores e vendedores se tonaram mais complexas. A amplitude dos negócios aumentou e figura que antes não existiam como atacadistas, intermediários e financiadores passaram a fazer parte do processo, ou seja, o negócio agora não se resume a comprador e vendedor.

Assim, de maneira natural novas estruturas foram formadas e as relações entre os agentes também. A expansão dos negócios, a competitividade e a ação política econômica do estado, dentre outros fatores, acabaram por criar diferentes estruturas além do livre mercado. São elas, segundo Pinheiro (2012, f. 20):

Monopólio (um só fornecedor);

Oligopólio (poucos fornecedores);

Monopsônio (um só comprador); e

Oligopsônio (poucos compradores).

Em verdade, com a estrutura atual de mercado globalizado não há local onde impere somente uma das citadas estruturas, ou seja, vivemos um sistema considerado “misto” no qual coexistem os diversos tipos de mercado. Pensando do ponto de vista ideal, o mercado deve buscar sempre a livre concorrência, de maneira que a formação dos preços se dará de maneira natural da relação entre os agentes envolvidos.

BIBLIOGRAFIA

PINHEIRO, Ivan Antônio. Gestão da regulação. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2012.